terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Pobre sim, e qual é o problema?!


Depois de um tempo sem postar, aqui estou, pronto para expor meu ponto de vista acerca de determinado tema, e o de hoje está diretamente relacionado com o convívio em sociedade e o preconceito social existente no âmbito em que vivemos.

Analisando as relações sociais, pude perceber que o problema maior não é o ser e sim o ter. O individuo que possui determinado status social será bem vindo em qualquer ambiente pelo simples fato de possuir poder de compra -o que a economia já explicou- as portas são abertas de uma maneira inexplicável, é algo mágico. Se você tem, não se julga cor, crença ou coisa que o valha, o que vale na sociedade são suas condições para arcar com o que ela tem a lhe proporcionar. Aliado a essa idéia consumista está à classe menos favorecida, que se esforça para possuir tudo aquilo que os seus “ídolos” possuem, o que acaba gerando um mar de dívidas e nomes sujos na praça. Então não é tarefa difícil vislumbrarmos a idéia do pobre, sim o pobre, esse individuo que ninguém quer ser mas a maioria é, principalmente aqueles que forçam uma situação,como o individuo que faz de tudo para manter as aparências, o ser social que utiliza-se de meios inidôneos para burlar o fator pobreza, o que não é vergonha para ninguém assumir a sua condição financeira, ora, vivemos em um país subdesenvolvido, somos do terceiro mundo, os ricos são detentores de quase tudo que há no nosso país e ainda há aqueles que não assumem o seu fator socioeconômico ? Faça-me o favor, o fato de ser desprovido de recursos financeiros – leia-se pobre- não quer dizer que o individuo não seja dotado de um bom caráter, de uma boa educação ou de uma boa qualidade de vida, está última não está atrelada a condição do ter, e sim do viver, quantos têm “zilhões”, mas não possuem qualidade de vida? Se chegarmos no centro econômico do país e perguntarmos quantos daqueles executivos queriam morar em um Estado menor, com mais qualidade de vida, com mais tranqüilidade, não teremos vagas nos Estados do Litoral brasileiro. Claro que como toda regra há a exceção, mas deixo aqui a idéia da valorização pessoal de cada ser, levemos a máxima criada por este que vos escreve e que diz “Não é vergonhoso não ter, desde que assuma que não tem, vergonhoso é dizer que tem sem ter”.


Aloysio Smith!

2 comentários:

  1. Mesmo o fato de você ter, creio eu que ainda sim sendo negro, não está livre de uma "critica". As pessoas associam os negros como pessoas que vivem ás margens da sociedade. E que elas não são capazes de terem uma vida sem envolvimento no mundo do crime. O fato de que as pessoas consumem sem necessidade ou acima do que a renda permite se choca com a frase em destaque no seu texto. Elas para não terem que assumir que são pobres, por vergonha, acabam querendo se comparar aos seus "ídolos", sendo que não tem condições financeiras! Assim acabam ficando com dividas que só tendem a aumentar. Otimo blog Juba...abraços

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  2. Você é o cara. Otimo texto, embora misture varias coisas! rsrsrs
    mas tá massa meu Advogado!

    abraço
    continua ai com os seus escritos

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